sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Indicação do Mês: Castle

A primeira indicação do ano tem que ser especial. Tem que começar dando o pontapé certo. Para ser diferente, só um pouquinho, vamos indicar aqui uma série, que particularmente, me chamou muito a atenção. Episódios engraçados com planos de fundo policiais fazem desta química perfeita para qualquer roteirista poder expandir os seus conceitos e explorar diversas possibilidades criativas. Desde o primeiro momento o expectador é preso na história principal e literalmente roe as unhas para saber como se desenrolará os acontecimentos. 

Por falar em desenrolar dos acontecimentos, vamos logo conhecer nossa primeira indicação de 2013. Com vocês: 




Depois de um serial killer imitar as tramas de seus romances, o bem sucedido escritor de mistérios Richard "Rick" Castle (Nathan Fillion) recebe a permissão do prefeito de Nova York para acompanhar, juntamente com uma equipe de investigação de homicídios da Polícia de Nova York a solução deste crime, para fins de pesquisa. Logo de cara, ele comprova ser popular com os membros da equipe masculina, mas imediatamente ofende a sensibilidade da líder da equipe, a detetive Kate Beckett (Stana Katic). Embora ela nunca admita isso, ele lentamente ganha-a com a sua abordagem inovadora para a resolução de crimes. Ele traz para si habilidades que os outros não têm: contatos na alta sociedade em Manhattan, livre pensamento criativo e os anos de desenvolvimento críveis de personagens fictícios que inadvertidamente o moldaram num profundo conhecedor de crimes. Mas a vida não é sempre uma aventura na luta contra o crime para este playboy rico: seu relacionamento com Beckett se torna ainda mais tenso quando ele revela uma nova série de romances policiais que caracteriza um personagem baseado inteiramente nela. 


Só para termos um gostinho das curiosidades desta série fantástica, vamos colocar aqui apenas duas que são específicas sobre a relação "Caskett":

  • De acordo com Andrew W. Marlowe, o criador da série, Nathan Fillion ensaiou textos com 125 atrizes para encontrar a perfeita Beckett.
  • Quando Stana Katic conheceu Nathan Fillion, ela tinha acabado de sair de testes de   cabelo e maquiagem para o último teste entre ela e uma outra atriz, e percebeu que ela estava vestindo uma blusa que era muito longa. Ela então, pediu um par de tesouras, viu Fillion tomando café, e cumprimentou-o. Ele perguntou se ela queria treinar algumas linhas do texto, e ela respondeu: "Não, mas falando de linhas, você pode cortar uma linha reta?". Ao que ele respondeu: "Eu posso tentar." Assim, ele cortou a blusa o mais curto possível para ela. Os produtores viram isso e ela conseguiu o papel.

Castle, que segundo o criador, vem de uma clara referência ao escritor Stephen King, foi indicado quatro vezes ao Emmy, o Oscar da televisão americana. Dentre os prêmios que já ganhou, está o de melhor casal da TV. Sem dúvida, a química entre eles é fenomenal, haja vista que Fillion chegou a encenar com mais de cem atrizes para achar a sua musa. A cada capítulo esperávamos pelos últimos minutos para saber o que aconteceria na relação Caskett!. O bom de séries é que tem-se muita história para contar. O ruim, é que ela vem em doses homeopáticas. É, o jeito é esperar para ver como será solucionado este "crime". Pelo menos, com eles dois, resolvê-los sempre é muito divertido. 

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Bom Filme e Boa Série! 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Tempo de Matar (A Time to Kill)

Impunidade. Uma palavra que pode ter conceitos técnicos e ligados a impressões de cada indivíduo. Geralmente, esse termo vem associado a um outro: injustiça. Em ambos os casos, a verdade nunca tem a sua imponência. Descobrir a verdade é uma tarefa diária de todos os profissionais do Direito. Principalmente para aqueles que agem na área criminal. Bom, é começando neste preâmbulo que iremos agora promulgar a nossa "lei" da semana. Com vocês:



Em Tempo de Matar, no título original, Time to Kill (1996), a história se passa em Canton, Mississippi. Lá, uma garota negra de 10 anos, Tonya Hailey é violentamente brutalizada por dois brancos caipiras racistas: James Louis "Pete" Willard e Billy Ray Cobb. Quase imediatamente após Tonya ser encontrada e levada às pressas para um hospital, Pete e Billy Ray são encontrados em um bar de estrada, onde comentavam e gargalhavam sobre o que fizeram com Tonya. Seu pai, Carl Lee Hailey (Samuel L. Jackson), compreensivelmente abalado e furioso, lembra de um caso de um ano atrás, quando quatro homens brancos violentaram uma menina negra em uma cidade vizinha, e foram absolvidos. Carl está determinado a não deixar que isso aconteça novamente. Quando Pete e Billy Ray são escoltados num lance de escadas para uma sala do tribunal, Carl emerge do porão do edifício, com um rifle de assalto, e mata os estupradores de sua filha. Carl é posteriormente preso e só uma pessoa pode dar justiça a este caso, o jovem advogado Jake Tyler Brigance (Matthew McConaughey).


As curiosidades sobre esta película remetem basicamente às escolhas de elenco. Vamos saber sobre as principais:

  • Bruce Dern foi a escolha original para o papel do Juiz Noose, mas ele tinha outros compromissos. Ficou mesmo com Patrick McGoohan.
  • Donald Sutherland supostamente queria que seu personagem fosse muito mais do que um bêbado radical. Joel Schumacher, o diretor, queria um papel mais dramático. Joel pensou que da forma como Donald queria, seu personagem seria levado a um tom mais cômico. 
  • Matthew McConaughey foi originalmente escalado como Freddie Lee Cobb. Depois de ler o roteiro, ele preferiu o papel de Jake Brigance. Ele falou para o diretor Joel Schumacher, que concedeu-lhe um teste privado. É, ele passou!
  • Kevin Costner foi considerado para o papel de Jake, mas queria o controle completo do projeto. O autor John Grisham se opôs e Costner abandonou o projeto. Grisham também barrou o ator Woody Harrelson de fazer o papel principal. 
  • Já falando dos atores que recusaram dar as caras neste filme, estão: Alec Baldwin, Brad Pitt, Bill Paxton, Ralph Fiennes, Aidan Quinn, Val Kilmer e Paul Newman. Os dois últimos recusaram por estar ocupado em outro filme e por achar a proposta desagradável, respectivamente. 
  • Como no livro de John Grisham, o filme foi muito controverso, e foi amplamente acusado de apologia ao crime.

O elenco, direção e roteiro foram os melhores possíveis. Tempo de Matar foi dirigido por Joel Schumacher, escrito por Akiva Goldsman a partir do livro de John Grisham, e tem no seu casting atores como: Sandra Bullock, Kevin Spacey, Kiefer Sutherland, Ashley Judd, além dos já citados nas curiosidades acima. Com tanta potência, seu orçamento finalizou nos 40 milhões de dólares. Engana-se quem pensa que Matthew levou uma bolada. Apenas 250 mil dólares. Nada, comparado aos 8 milhões de Sandra. E pensar que no filme, ela é apenas sua assistente!!! No mundo todo, o filme faturou mais de 145 milhões. Uma boa história como esta, vinda da mente de Grisham, nos faz refletir sobre o senso de justiça que cada caso nos mostra. O pai cometeu o crime por matar os estupradores de sua filha. Ele merece ser preso por fazer justiça com as próprias mãos? Diante deste questionamento, nós vemos um advogado e sua assistente tentando salvar este pai do julgamento. É um tempo para questionar no que eles acreditam, um tempo para duvidar no que eles confiam e não há tempo para erros. É, realmente, o tempo é de matar!

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Bom Filme!


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Maverick

Poker! Quem joga acha sensacional. Quem não joga, acha que é sorte! Quem vê pensa que é puro blefe. O fato é que o poker é considerado o jogo de cartas mais popular do mundo. Além de conhecer as regras, um jogador precisa aprender a mentir e precisar aprender a não mostrar aos adversários que está mentindo. Trapaças são fundamentais para ganhar uma rodada quando não se tem nada nas mãos. Trapaças! Bom, essa palavra resume bem esta película cujo enredo principal se desenvolve sobre este belíssimo e envolvente jogo. Com vocês:



Maverick (1994) é um dos clássicos do ator Mel Gibson. Não por ter sido indicado ao Oscar, mas por ser uma refilmagem de um programa de televisão. Maverick (Gibson) é um jogador que prefere enganar alguém do que lutar contra ele. Ele precisa de mais três mil dólares, afim de entrar numa competição de poker que começa em poucos dias. Ele tenta ganhar algum, tenta recolher algumas dívidas, e recuperar uma recompensa, tudo com um ar leve no seu coração. Ele une forças com uma jogadora maravilhosa, embora com um falso sotaque do sul, para tentar entrar no jogo e ganhar o prêmio final. 

Aproximadamente 40 curiosidades foram descobertas sobre este filme. Não iremos a tanto. Vamos mostrar aqui as que realmente valem a pena, sem blefes:

  • Mel Gibson teve aulas especiais para aprender a tirar uma arma de um coldre.
  • James Garner, que interpreta Zane Cooper, foi o Bret Maverick original em Maverick, o seriado.
  • O navio a vapor "Lauren Belle" é nomeado para Lauren Shuler Donner, esposa do diretor Richard Donner. Ela também aparece no filme como a empregada do balneário. O personagem de James Garner chama-lhe "Sra. D", quando ela está saindo.
  • Existem várias referências deste filme com Máquina Mortífera. A primeira surge quando a "camisa da sorte" de Annabelle Maverick encolhe, da mesma maneira que a camisa de Riggs encolhe com Leo em Máquina Mortífera II. Além disso, o ator Danny Glover, parceiro de Riggs na série aparece como um ladrão de bancos aqui. Glover e o personagem de Gibson parecem quase reconhecer um ao outro. Tudo isso porque todos os filmes da série também foram dirigidos por Richard Donner. Durante sua aparição na tela, a música-tema Máquina Mortífera pode ser ouvida, e quando Glover sai, ele diz: "Estou muito velho para esta merda", uma linha de seu personagem usado com freqüência em Máquina Mortífera. 
  • As últimas três mãos reproduzidas no filme - Four, Straight Flush e Royal Flush - são as três melhores mãos de poker.
  • Na cena final, onde Maverick mostra suas cartas, uma de cada vez, isso é chamado de "Slow-rolling" - uma violação grande de etiqueta à mesa de poker nos tempos modernos.
  • Este foi o último filme de diversos atores: Leo Gordon, Denver Pyle, Dub Taylor e William Marshall.

Escrito por William Goldman, baseado na série televisa de Roy Huggins, Maverick cerceia um velho oeste onde a principal arma de um homem não é a sua pistola e sim, um baralho de cartas. Por trás disto tudo, está a capacidade dos personagens de mentir e trapacear inimigos e amigos também. Este enredo perfeito fez com que fosse abocanhados mais de 101 milhões de dólares. Gibson, estourado na época, levou 15, o seu terceiro maior salário. Bem mais do que o prêmio do seu personagem. E aí, você prefere ser ator ou jogador de poker?

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Bom Filme!




sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A Hora do Rush (Rush Hour)

Olha 2013 aí gente! Chegou mais um ano e as esperanças são renovadas e a disposição é muito maior. É hora de repor as metas, é hora de corrigir os erros, é hora de rever as atitudes. Com tanta coisa para fazer, acreditamos que seja quase impossível fazer tudo isso em uma hora apenas. São necessárias várias horas. Então, é organizar as tarefas e cronometrar o tempo. Afinal, na confusão, uma hora que poderia ser tranquila se torna:



A Hora do Rush, ou no inglês, Rush Hour (1998). Diferentemente do tema tempo, neste filme, culturas em confronto e temperamentos em chamas são a tona dos dois policiais, o Inspetor de Hong Kong, Lee (Jackie Chan) e o Detetive do FBI de Los Angeles, James Carter  (Chris Tucker). Eles são de mundos diferentes e descobrem uma coisa em comum: eles não se suportam. Com o tempo se esgotando, eles devem juntar forças para capturar os criminosos e salvar a filha do cônsul chinês de onze anos de idade das garras do terrível vilão desconhecido.

As primeiras curiosidades do ano tinham que ser caceteiras mesmo. Vamos saber sobre elas:

  • Segundo o diretor Brett Ratner, durante a cena no Grauman onde o Detetive Carter suborna Stucky para obter informações, houve improvisação tanto de Chris Tucker como de John Hawkes, que eles acharam impossível uma edição desta cena como uma conversa coerente. Há ainda erros de continuidade no diálogo por este motivo.
  • O afro e o bigode na foto no crachá de Carter foram adicionados após uma reflexão tardia na pós-produção.
  • Chris Tucker improvisou grande parte do seu diálogo, como ele normalmente faz em seus filmes.
  • De acordo com o diretor Brett Ratner, o filme é o primeiro lançado nos EUA com Jackie Chan no papel falando inglês sem qualquer tipo de dublagem. De acordo com Ratner, antes deste filme, Chan sempre teve sua voz dublada por cima em seus papéis por causa de sua incerteza em falar a língua. Para este filme, no entanto, Ratner convenceu-o a renunciar a dublagem para emprestar à autenticidade do seu personagem.
  • Alguns atores foram considerados para fazer os papéis de Lee e Carter. São eles: Martin Lawrence, Eddie Murphy, Dave Chapelle para Carter  e Chris Farley para interpretar Lee. Acredito que a escolha final foi a melhor mesmo!

Escrito por Ross LaManna e Jim Kouf, esta película trabalha bem as diferenças culturais de países que vivem nos extremos do mundo. Tanta diferença assim deu um resultado super positivo nos cinemas. No primeiro final de semana de exibição, A Hora do Rush já tinha faturado todo o valor do orçamento, ou seja, 33 milhões. Seu resultado final no globo inteiro foi de mais de 244 milhões. Tamanho sucesso rendeu duas continuações e abre negociações nos dias atuais para uma quarta sequência. Diferenças de raças, diferenças de comportamentos, diferenças de estilos. Podemos até exagerar ao ponto de dizer que Lee e Carter são exatamente opostos. Porém, quando se fala de porrada e de pegar bandidos, aí sim eles falam a mesma linguagem!

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Bom Filme!